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Crítica | Doutor Estranho

Em 2016, conhecemos a origem do mercenário tagarela. Vimos um embate de um alienígena contra um  humano. Uma luta entre máquina e escudo. Não sabíamos, entretanto, que a história do Mago Supremo seria uma das melhores do ano.

O Doutor Estranho, criado em 1960 por Stan Lee e Steve Dikto, não é um dos personagens mais conhecidos da Marvel. Mesmo tendo aparecido em animações e jogos, era dever do filme apresentar o personagem ao público em geral. E a missão foi bem sucedida.

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O filme começa apresentando a clássica persona do Doutor Stephen Strange: um cirurgião cuja inteligência tão grande quanto sua arrogância. Logo após sofrer um acidente de carro, perde o controle das mãos. Em busca de uma cura milagrosa, o Doutor conhece a Anciã e as artes místicas. O tom visual do filme é surpreendente: de longe, o mais original. Os elementos meio psicodélicos das “viagens” no multiverso são de encher os olhos, principalmente se você estiver assistindo em 3D. Tudo flui melhor ainda com a trilha sonora de Michael Giacchino, que encaixa muito bem nos momentos certos.

Se Robert Downey Jr. está imortalizado no papel de Homem de Ferro, com certeza Benedict Cumberbatch se imortalizará no papel de Doutor Estranho. Como se não bastasse a aparência fiel ao visual dos quadrinhos, Cumberbatch adota os trejeitos do personagem. Outro destaque do filme, sem dúvidas, é o da Tilda Swinton no papel da Anciã, que traz uma personagem sábia e poderosa, ao mesmo tempo que com seus mistérios.

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Entrando nos méritos negativos do filme, temos um vilão pouco aproveitado. O Kaecilius é mais um daqueles vilões que tem potencial de ser uma ameaça grande, mas acaba sendo apenas uma peça para desenvolver o herói. Como todos filmes de origem da Marvel, temos mais um inimigo simples, o foco é claro: fazer com que o Doutor Estranho caia nas graças do público geral.

Para os que desaprovam a fórmula Marvel, aqui fica uma infeliz informação: Doutor Estranho não foge dessa receita de bolo (tem piada sim), embora seja um dos filmes mais adultos do estúdio. A semelhança com Homem de Ferro 1 acaba sendo eminente ao compararmos o desenvolvimento de ambos os personagens em suas origens.

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No fim das contas, Doutor Estranho se encerra com um saldo positivo. As cenas pós-créditos são bastante interessantes e são bem úteis para termos as nossas primeiras teorias sobre o futuro do Universo Marvel.

Com cenas visuais incríveis e uma bela trilha sonora, Doutor Estranho é repleto de boas cenas de ação, embora caia bastante no quesito originalidade, sendo um filme bastante contido para um herói com tantas possibilidades. Vale a pena ver? Claro que sim!!

7,5/10

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