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Review | Dragon Ball Xenoverse 2

Dragon Ball Xenoverse 2 é um dos mais recentes jogos de luta e ação baseado no gigantesco e imerso universo de Akira Toriyama, que surgiu nas páginas da Shounen Jump em meados de 1984 e se tornou um dos maiores animes do Japão. Xenoverse 2 foi desenvolvido pela Dimps e publicado pela Bandai Namco sendo disponível para PS4 e PC.

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Com um enredo continuando direto de seu antecessor, novamente teremos que criar um herói personalizado. São cinco clássicos à disposição: Saiyajin (que te permite usar as transformações clássicas do Goku, como o Super Saiyajin); Terráqueo; Namekuseijin; Majin e a “raça do Freeza”, sendo em quase todos os casos possível criar personagens de ambos os sexos (masculino ou feminino). Cada classe do jogo terá sua vantagem e desvantagem, partindo do jogador o dever de planejar inicialmente o seu estilo de jogo. Os Saiyajins, por exemplo, são uma raça com alta capacidade de provocar dano em seus inimigos, mas peca na quantidade de vida.

Depois que a jornada do primeiro game se encerra (inclusive, o personagem usado no primeiro Xenoverse pode ser transferido para o novo game, aparecendo em um holograma no centro da cidade e em momentos pontuais da trama), o Ex-Kaioshin descobre um promissor herói – no caso, você – para ser o novo Patrulheiro do Tempo. Assim sendo, vira seu dever viajar ao passado, onde alterações foram feitas na história, a fim de corrigir possíveis erros. A premissa continua simples como no primeiro jogo, mas torna possível você revisitar os clássicos momentos de Dragon Ball de forma diferente das dezenas de jogos anteriores.

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Após um tempo de serviço, o seu personagem encontrará com vários vilões da franquia: mas desta vez, de OVAs e filmes, como Turles (do filme A Árvore do Poder), Lord Slug (do filme Lord Slug), Janemba (do filme Uma Nova Fusão, Goku e Vegeta) e Broly (do filme Broly, o Lendário Super Sayajin). O Cooler, do filme Uma Vingança para Freeza, também marca presença.

Toki Toki City, a pequena cidade que serviu como área social em Xenoverse, foi substituída por Conton City, um local sete vezes maior que o cenário do primeiro jogo. Em extensão, a nova região é consideravelmente maior. Desta vez, temos apenas uma área imensa, ao invés de 3 áreas menores. Logo de início, o personagem recebe um aparelho que lembrará a clássica “Nuvem Voadora”, aonde você poderá explorar mais rapidamente os locais. No decorrer da história do jogo, você será permitido a voar pelo mapa, o que tornará sua exploração e transporte muito mais rápido.

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Pelos arredores de Conton City, você poderá realizar diversas missões, sejam elas principais, secundárias, ou até mesmo desafios com vários personagens do anime que te ensinarão suas técnicas. Os ataques clássicos como a Genki Dama, Masenko, Final Flash podem ser obtidos ao treinar com os respectivos donos de suas técnicas.

Embora as missões online e offline tenham a mesma estrutura da primeira versão, o número de objetivos a cumprir é realmente impressionante. O jogador vai gastar bastante horas se quiser ter seu personagem em um nível alto, ou conseguir algum item visual como as roupas de Goku, Vegeta, Gohan e outros. O que talvez assuste o jogador de início é a grande quantidade de informações no mapa de uma vez só, entretanto, nas primeiras horas de gameplay isso deixa de ser um defeito.

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A jogabilidade do jogo em combate também se reflete bastante do que tivemos no primeiro jogo. O jogo contém uma câmera com um elemento Lock-on, aonde você precisa “mirar” em um inimigo para melhor atingi-lo com tudo que tem. O problema, principalmente em áreas mais fechadas, é a imprecisão dela, que em determinados momentos pode trazer frustração ao te fazer errar um combo fatal no adversário. Se o problema da câmera continua, a pancadaria frenética também, e somada aos novos combos e a maior fluidez no combate permite que a gameplay do jogo não se torne massante ou enjoativa.

O jogo, claro, não poderia deixar de ter um clássico modo Versus, aonde temos novos personagens, em especial os lutadores de Dragon Ball Super, como Goku Black, Trunks do Futuro e o assassino Hit. A tela de seleção de personagens é, sem dúvidas, a mais completa entre todos os jogos da franquia Dragon Ball nos videogames, trazendo vários visuais alternativos e focando nos personagens realmente mais essenciais.

O modo multijogador de Xenoverse 2, por sua vez, conta com novas opções de jogo, além dos combates cooperativos limitados de seu antecessor. Agora, você pode reviver confrontos épicos em partidas de seis jogadores contra um, em que os objetivos se resumem a eliminar chefes gigantes.

A respeito do visual do jogo, nada mudou. A técnica cel-shading é novamente usada aqui (assim como em outros jogos de anime) para dar uma maior semelhança dos personagens com os seus visuais animados. As cenas realmente animadas em 2D, para alguns momentos-chave do enredo, também são de extrema qualidade.

Vale ou não a pena jogar?

Sem investir em grandes novidades, Dragon Ball Xenoverse 2 mantém a sua receita de MMO e jogo de luta, mas em troca oferece bastante conteúdo para o jogador, especialmente se for um fã da consagrada obra. Mesmo as poucas mudanças são extremamente bem-vindas, principalmente para os que jogarão o primeiro game e podem observar as evoluções realizadas.

Feito para os fãs, Xenoverse 2 se torna uma compra obrigatório para os jogadores que curtem Dragon Ball e estão carentes de jogos bons da franquia.

 

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Sobre Gabriel (Expresso Nerd)

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