Análise – Dragon Ball Z: Batalha dos Deuses

Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses é um ótimo filme de ação, mas não deixa de lado a inocência e comédia de suas sagas iniciais.

Desde do anúncio que confirmava a presença do Akira Toriyama na produção do filme, os fãs se alegraram. Afinal, com o autor original do mangá trabalhando no final, era esperado a maior fidelidade com os elementos da obra original, o que se concretizou nas telas.

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Como de costume em Dragon Ball, o roteiro não é extraordinário: Depois de acordar de um longo sono, Bills, o Deus da Destruição, descobre que Freeza foi derrotado por um Saiyajin, o que o motiva a ir atrás do  “Deus Super Saiyajin” visto em seus sonhos e decidir ir até Goku.

Animado com a presença de um ser forte, Goku desafia Bills e é facilmente derrotado. Bills então vai até a Terra para encontrar esse tal Saiyajin. Sem sucesso, ele decide destruir o planeta.

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Sem uma trama forte, o filme se apoia muito na comédia, característica marcante das primeiras sagas do mangá, mas que também pode ser um ponto fraco para os que esperam apenas a pancadaria intensa presente na fase Z.

Com isso, ao se analisar o tempo do filme, percebe-se que durante boa parte do filme nada acontece, simplesmente temos situação cômicas que não avançam o roteiro, ou seja, mesmo com pouco tempo, simplesmente temos a sensação de que não aconteceu nada.

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Outro ponto falho do filme é a mistura da computação gráfica com os traços clássicos, que não se encaixa bem nas cenas de lutas e chega até a doer um pouco os olhos. Mas, desconsiderando isso, pode-se dizer que a animação do filme está muito bem feita e as lutas continuam lindas de ser ver.

Vale muito a pena apontar o elemento nostalgia, ou melhor, também se deve analisar com o ponto de vista nostálgico. Se você era um daqueles que corria da escola para ver Dragon Ball (ou Dragon Ball Z) nas manhã de TV Globinho, é impossível não se alegrar vendo todos aqueles personagens que marcaram sua infância nas telonas do cinema, com uma qualidade técnica muito melhor.

Não tem como não se empolgar ao ver o Pilaf e seus “servos” tentando roubar pela milésima vez as esferas do dragão. É simplesmente pura emoção, pura nostalgia.

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E por fim, chega aquela pergunta: Vale a pena assistir? E a resposta obviamente só pode ser “sim”. Tanto aquele fã mais velho e conhecedor da obra, quanto para aquele que está conhecendo Dragon Ball.

Sem dúvidas o filme tem seus defeitos, que podem surpreender quem estava extremamente ansioso para ver, mas nem por isso deixa de valer o ingresso pago.

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2 comments

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Adriano Ott

Assistimos ontem à noite o filme entre cerca de 10 amigos, entre antigos e novos fãs de Dragon Ball.
Eu curti o filme muito. Achei super divertido e ainda assim as não muitas lutas achei bacanas.

Nem todos gostaram, sendo que a maior reclamação foi a ausência das lutas desenfreadas.
Até a pouco tempo eu achava o antagonista do filme um vilão péssimo. Mas ao ver um pouco das referências que o Akira procurou para criar o personagem vi que entendo menos de gatos do que deveria.

Agora com uma análise um pouco mais detalhada sobre o vilão, tive a impressão de que foi algo muito melhor pensado do que aparenta.
O filme, enfim, é muito divertido mesmo, e o fator nostalgia colabora muito também.

A sala em que assistimos estava quase vazia, o que fez com que extravasar a emoção fosse um pouco mais fácil.
Hoje conversando com um dos meus amigos que assistiu, perguntou “quem era o animal que volta e meia aplaudia?”. Sim, era eu, sinal de que me agradou bastante.

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    BielUzumak

    Tive a sorte de pegar uma sessão praticamente lotada, ou seja, gritos e aplausos durante boa parte do filme, o que com certeza te deixa muito mais animado, principalmente pelo filme ser bom!

    Obrigado pelo comentário!

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