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Resenha | Vagabond – Volume 1

Em mais uma resenha, trago a vocês um dos melhores mangás que li neste ano de 2016, Vagabond.

Primeiramente, é importante contextualizar a obra antes de analisá-la (algo bom para quem ainda não a leu). Neste mangá, Takehiko Inoue (autor de Slam Dunk), traz a história do Miyamoto Musashi – um dos maiores samurais do Japão.

No começo da obra, conhecemos Shinmen Takezo, antes do mesmo adotar o nome de Musashi. Takezo, com apenas 13 anos de idade, travou seu primeiro duelo com um grande espadachim e conseguiu derrotá-lo. Aos 15, ele deixou seu vilarejo para começar sua jornada, e logo aos 17 anos entrou para o exército de Toyotomi Hideyosh e participou da importantíssima Batalha de Sekigahara.

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Junto com seu amigo, Matahachi, Takezo procurava encontrar algum importante general durante o combate para poder ganhar uma recompensa sobre isso. Contudo, ambos falham, mas conseguem sobreviver a tal batalha. A partir daí, o mangá começa a desenvolver os personagens, situando-os logo após esta épica batalha ocorrida.

Vagabond começou a ser publicado em 1998 na revista semanal Weekly Morning e está sendo lançado até os dias de hoje, contando com 37 volumes encadernados. Mesmo após as tentativas de publicação da Conrad e Nova Sampa (ambas cancelaram o mangá), a Panini promete lançar mensalmente a obra sem cancelamento, pelo preço de R$ 17,90.

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Para muitos, tal valor pode parecer algo exorbitante, porém tal preço é compensado pela qualidade física do material. Páginas coloridas (muitas), lombada quadrada e até mesmo orelha, o tratamento dado pela editora compensa o custo. Vale adicionar que em volumes (como a 2ª edição) que não contem páginas coloridas, a Panini adicionará algum brinde, no caso do Volume 2, um pôster foi inserido como “compensação”.

Partindo pros quesitos técnicos, Vagabond é um mangá com uma leitura extremamente dinâmica. É muito fácil você se empolgar com o desenrolar da trama, e o ritmo da obra facilita uma leitura total do volume de uma só vez, um enredo bem envolvente.

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A arte do Takehiko Inoue é bastante diferente dos mangás comuns que vemos atualmente – fugindo do estilo caricaturado – temos um toque bastante realista nos desenhos, facilmente percebe-se as expressões dos personagens, como sentimentos de raiva e dor.

Sem dúvidas um dos melhores lançamentos de 2016, Vagabond – que já recebeu até indicação ao Prêmio Eisner, considerado o “Oscar” das HQs” – é uma obra repleta de ação, violência, desenhos bem feitos e uma trama envolvente. Fica a recomendação.

Sobre Gabriel (Expresso Nerd)

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