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Resenha: Star Wars – O Despertar da Força

“Luke desapareceu”. E assim começa o tão esperado filme, Star Wars – O Despertar da Força. E isso, basicamente, foi umas das poucas coisas que todos nós, fãs da saga, sabíamos antes do longa metragem começar. O marketing de The Force Awakens – falando especificamente em trailers – foi feito principalmente para esconder muitos segredos da trama, então pode relaxar:  e essa é também a única coisa da história, em todo o filme, que vou te contar.

O Despertar da Força chega mais de 30 anos depois de O Retorno de Jedi, de qual é continuação, e que até então era o último da cronologia. Depois de exatos dez anos após A Vingança do Sith , o filme vem para novamente despertar a Força então todos os milhões de espectadores ao redor do mundo.

Se em 1997, Star Wars – Episódio IV: Uma Nova Esperança arrecadou quase 36 milhões de dólares apenas no final de semana de estreia, este sétimo episódio da saga arrecadou cerca de 100 milhões de dólares apenas contando com a pré-venda de ingressos do filme. Outro fator que reforça o hype imenso são os materiais derivados: brinquedos, jogos de cama, livros, material escolar, roupas e etc. A pergunta de muitos era: essa expectativa do filme vai ser correspondida? Foi.

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Durante o decorrer da trama, surgem variados momentos paralelos à trilogia clássica, a principal homenageada em O Despertar da Força, porém sem que se tornasse uma fanservice gratuito ou um remake do Episódio IV. As referências e inspirações estão lá, já que trata-se do mesmo universo, de uma continuação, mas a história é totalmente nova. Mais uma vez, nada te obrigará a ter visto os filmes antigos, embora seja muito interessante que você o faça.

Se nos anos 70, George Lucas fundou a Industrial Light & Magic para conseguir tornar o seu projeto realidade, com efeitos de qualidade e bem feitos, usando muitos dos chamados “efeitos práticos”, isso também aparece neste novo filme. Os combates – tanto aéreos quanto em terra firme – enchem os olhos, juntamente com os momentos de destruição de cenário ou explosões.

Os cenários deste novo Star Wars não deixam a desejar, e te fazem uma imersão total ao universo. Em Jakku, no início do filme, vemos dunas e espaços desérticos gigantescos, dá pra sentir que esse universo aonde se passa o Despertar da Força não é nada muito irreal de onde nós vivemos.

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Um dos poucos problemas do filme perceptíveis é a transição da linha de “mistérios do enredo para o Episódio 8” com omissão de informação. Logo no início do filme, após a revelação que a Primeira Ordem (aonde Kylo Ren, como já mostrado nos trailers, aparente liderá-los) está substituindo os vestígios do Império, isso acaba sendo deixado de lado, e acaba sendo um vazio na trama. A personagem da “Capitã Phasma” que aparece nas primeiras cenas, também acaba se tornando irrelevante no decorrer do desenvolvimento do filme, sendo um visual extremamente bem feito, mas mal utilizado.

Por outro lado, enquanto personagens como o Kylo Ren podem não ser tão marcantes para o público, a nova dupla de protagonistas – interpretados por John Boyega e Daisy Reiley – Finn e Rey, são muito bem trabalhados durante o enredo, principalmente na primeira hora do filme. Enquanto Finn é um personagem que apenas quer fugir da Primeira Ordem, Rey se mostra uma personagem forte, que sabe se virar sozinha até mesmo na hora de um combate físico ou para pilotar alguma nave. Além disso, a dinâmica entre os dois é excelente, há uma química totalmente vísivel na relação dos dois atores.

E é claro, não podemos falar do tão aguardado BB-8. Surgindo com uma função semelhante a do R2-D2 em Uma Nova Esperança, o pequeno robô consegue roubar a cena mesmo com sua linguagem robótica. A empatia é quase instantânea com os personagens à volta e com o público espectador que assiste ao filme e já tem previamente certo carinho por ele.

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Se muitos fãs tinha um pé atrás com o futuro da saga Star Wars, acredito que esse medo termine ao assistir O Despertar da Força. Supõe-se que no decorrer da nova trilogia, os personagens antigos fiquem de fora, e as novas histórias girem em torno das novas personagens. J.J. Abrams, fã assumido da franquia, fez um ótimo trabalho como diretor. Como o próprio já havia dito, “era obrigação dele fazer um filme bom”.

E você está na dúvida de assistir ou não? Corre agora pro cinema! É 9 de 10, um ótimo filme, a nível da clássica trilogia!

Para os fãs da saga de Natal-RN, houve uma pré-estreia especial no Partage Norte Shopping realizada em parceria com a Kosmos Cia. de Teatro, o Blog Expresso Nerd, Vivo no Cinema, Natal Web Host e Cinépolis.  O Expresso Nerd agradece a todos que participaram do evento!

E se você é de Natal, fica a dica: O Cinépolis do Partage Norte Shopping (zona norte da cidade) está exibindo sessões legendadas do Star Wars: O Despertar da Força. Se você é da Zona Norte e quer apoiar mais filmes legendados no cinema de lá, vá para o Partage e assista lá! As salas de cinema, além de enormes, possuem enormes telas e alta qualidade de som! Fica a dica!

Sobre Gabriel (Expresso Nerd)

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